Porque tantos muros para chegar a tal jardim
Um jardim tão belo o qual já conhece
Não esqueço um minuto;
Da visão esplendida que és para mim
De como me deito em teu corpulento manto sedoso
Sentindo aromas de jasmins
Teu olhar sereno, já não é segredo para meus olhos
Tua Íris me confidencia todo fogo que arde por mim
Reciproco ao meu desejo que veemente anseia
Por te ter sempre a meu lado
Na mente no corpo e no ato de amar
O que torna nosso laço profano?
A ponto de o quererem cortar?
Tantos olhares de repressão diante de nossa união
Tão obscuro querem transformar a vida que sonhamos
Não vejo diferença na distancia da nascente que viemos
Sou homem és mulher
Porque tanta proibição perante nosso querer
Afinal tenho pena das más línguas
Secas e frias que nunca sentiram o calor
e o molhar de nossas bocas
mesmo sobre proibição
nossa paixão não quer se comportar
e porque faríamos?
Antes fugir antes morrer
Do que deixar de amar
Se tal ato for pecado sucumbo a pecar
Meu amor proibido
Porem único amor.
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