Meus pés não tinham um rumo.
Minha alma não tinha um prumo.
Meu corpo não tinha dono,
Eu mesmo não o possuía.
Mas tinha um preço!
Navegava a deriva...
Era navio perdido, sem porto.
Afundava nos bares da vida.
Mulheres por mim passaram;
Seres que jamais tornei a ver.
Seios que acariciei.
Lábios que beijei.
Corpos que pude ter,
E nunca se encontraram.
Pisando na areia da praia, O mar lambe meus dedos,
Eu deveria retribuí-lo, mas ele não pede.
Gemidos de prazer vibram em meus ouvidos sem medos.
Agora é o silvar do vento que me impede.
Antonio Ramos
C A 28-03-12
Mas como explicar >>> Amanhece e você esta lá. Fixo o olhar, e você esta lá. Não quero acessar, desço as escadas, faço um café, Acendo um cigarro, e você esta lá. Repasso minha rotina, email, agenda, roteiro. Não resisto, basta o primeiro ENTER, PARA TE DIZER “PERDOE-ME POR ME FAZER FELIZ” BOM DIA! Quero te dizer que... Em quanto dormes, estou pensando em uma forma carinhosa de te agradecer e te confidenciar que sobre o Rascunho dessa mensagem tem uma lágrima minha. Assinado Virtual ma.Campo Alegre - Sc
Antonio Ramos da Silva
© Todos os direitos reservados
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