Sou o mundo
Que suspeita
Do desespero
Que ronda
As paixões
Sem limites.
Sou o presente
Que atravessa
A essência remoída
Do prazer-renúncia.
Sou o silêncio
Preciso
Do instante
Interrompido
No fulgor
De um beijo.
Sou a cadência
Que vislumbra
Na intensidade
Da imaginação.
Sou o canto
Repartido
Na trajetória
Composta
De uma história
Sem começo.
Sou o sigilo
Reticente
Das letras
Dispersas do ADEUS!
Imagem retirada do Google.
Val Bomfim
© Todos os direitos reservados
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