Meu coração, asas de borboleta,
alça suave voo pelas alamedas
onde cada esquina, outrora obsoleta,
hoje guarda a poesia procedente de você.
O que os olhos veem é muito pouco
diante do magnetismo que me alicia,
os lábios falam e nada dizem, tampouco,
nada em coerência com o que me alivia.
Todo sentimento junto se extasia
sem portanto explicar ou descrever
essa imensidão que me arrebata e mata,
esse “quê” inusitado que me prende a você.
Nessa hora a razão adormece...
Deixa para a emoção tudo o que acontece,
seus passos ganham caminhos dentro em mim
e me perco em labirintos sem começo, meio e fim.
Nesse enlevo eu me traslado...
Sigo seus traços, seus laços, seus rastros,
tudo o que me leva a encontrar você
para vivermos a eternidade, lado a lado.
_Carmen Lúcia_
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