Confesso que sou uma mulher,
Que tenho alguns direitos…
E com eles posso expressar-me
Sem ter medo de dizer o que penso.
Confesso que vivo intensamente,
Cada dia, cada momento…
E que a vida já me pregou partidas,
Mas sigo meu caminho em frente.
Confesso que a minha realização,
Não depende só de mim…
Mas do Mundo que me rodeia,
Esquecer não posso, quero intervir.
Confesso que procuro a felicidade
Sabendo que é uma utopia…
Mas se não seguir os meus sonhos,
Vejo a realidade ainda mais fria.
Confesso que sinto vontade de partir,
Quem sabe, poder descobrir…
A satisfação em qualquer outro local,
Mas logo que penso nisso, caio no real.
Este poema faz parte da Ciranda da Tere Penhabe "Confissões" .Lisboa
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