Falam sempre mais alto
Os conselhos da comadre
São palpites incautos
E sem sinceridade
Difícil lidar com isso
Estando na defensiva
Exposto ao feitiço
Com pouca alternativa
Mas ainda tenho arma
Uma carta na manga
Pra ficar livre desse carma
E também dessa baranga
Com reza forte e macumba
E um ramalhete de arruda
A verei em uma tumba
E calo a voz dessa bicuda
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não use-o comercialmente
- Não crie obras derivadas dele