Meu Senhor!
Senhor! Quando penso em formular um pedido
Sinto-me pesaroso e abstraído
Sem forças morais, olhar retrospectivo
Por nada ter feito em prol do positivo
Senhor! Sabeis bem da falta de coragem
Daquele que só pensou em libertinagem
E quando quer prostrar-se a teus pés
Sem forças para pedir, porque nada fez
Meu Senhor! Qual barco na procela à deriva
Conduz-me à Tua amplitude progressiva
Arrependido dos dias de amargura
Quero contemplar Tua Excelsa figura
*Escindir-me-ei de todo mal do passado
Que os novos dias sejam entronizados
E regidos pela Tua sabedoria milenar
E que possa eu, de instrumento a ajustar
Passar a ser qual violino afinado
Na orquestra sinfônica de Teu reinado
Com capacidade de socorrer os aflitos
Na palavra de fé de teu filho Favorito
São Paulo, 07/02/2012
Armando A. C. Garcia
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