Sempre, não sei porque, é o enlaço de minha visão, que me traduz e remete a sensação cósmica do Universo, no milagre único, ótico, da luz em meus olhos. Da integridade e da infidelidade marginal do ser. Do olho no olho e até no desamparo
[ desencontrado do olhar
Daquele alerta da visão noturna ou no meio dia do fauno: que ofusca, cega, ou as vezes ilumina clarividências. Eu olho o olho que me fita, que toca, morde e propõe vans suposições ou o brilho da Iris, que na piscada cúmplice,
[faz-me indizível
O susto do que o humano se vê, é ver quando mas ninguém o vê. Não, não houve ainda mudança visível e já não nos sabemos por fora e menos ainda por dentro. Passou o momento cristalino, mas por isso acusamos a dor. Ardemos soltos na plataforma do real:
[ que não nos pesa leve
Nessa encruzilhada de tudo, que o tempo espreita nos desafiando, no deslizar em ladeira íngreme, do que nela somos e a queda do que nela fomos. Não sei agora porque, aparece sempre no círculo de minhas pobres retinas, a vida se prolongando ou morrendo,
[ assim no meu olhar, de supor as vezes enigma, ou as vezes não . . .
[Do que vejo incrédulo !!!!!!!!!!
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