Vermelho

Encaixa a vulva em minha boca
E abre-te como uma flor
Senta em minha cara feito uma louca
Já que vermelho é a cor
 
A cor de tuas partes íntimas
Por onde desfila minha língua
Descobrindo dobras ínfimas
Porque nem elas deixo à mingua
 
À mingua de meu desejo sôfrego
Por te amar, por te comer
E meu pênis antes trôpego
Agora rijo quer saber
 
Saber-se apertado entre os teus seios
Lambido, engolido e pela vagina quente espremido
Melado do teu gozo espesso, garante meios
De arrancarte até o último gemido

São Paulo - dezembro/2011

Arbé
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