Semblante

É o seu semblante previsível
Que transpira e evapora sobre mim.
O desdém que não existe
Está além do imaginado.
 
É a expressão do êxtase,
Cativado por um cálice
Que transborda a lucidez
De estar consumado e possuído...

É a imagem do prazer repleto,
Enfeitiçado por um desejo completo,
Que se resume no amor do amar...

É a paixão intensa que embriaga,
É o passado que não condena...
É aquele sentimento que entendemos.

Estocolmo, Suécia

Carl Dahre
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