Inebriado

Estou inebriado na loucura mais sana possível.
No entanto, qualquer certeza não se resume por si só.
Quero desvendar os limites do nosso devorar,
Entre as chamas divinas que sempre nos fazem perdurar...

Assim, sonho acordado...
Inebriado por um desejo emocionalmente intelectualizado;
Decifrando-me através de sinceridades jamais vistas,
Enquanto me entrego pelos instintos selvagens e camuflados.
 
O que a mente transparece tem e muita explicação:
Sem o medo que não existe; um calor que persiste;
Uma lógica que o coração não explica e nem complica.
 
Como é fácil se entregar em qualquer espaço e lembrar:
Que somos feitos daquilo que imaginamos e somos,
Que juntos lapidamos os nossos corpos e o nosso pensar.

Estocolmo, Suécia

Carl Dahre
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