Leva teus defeitos e que venha isso
de um rumor que se expande em halos
que a vida traz e depois esquece !
Some com teus defeitos, afeitos em asseverar razões
de culpas não assumidas; que restringe tudo
Pare de avilar minha paz
[sem tréguas !
Que não faz por induzir em meu coração
[ a necessidade urgente da integridade
Onde então, é meu ser que se alarma !
Sobressaiindo-se desse desfolhado trevo
um iminente clamor
[ do amor que passa correndo
Toma teus defeitos e o que aqui ainda me fica
desmorona-nos ambos; incontidos
na ressonância da tua queda
que teima em representar
[ decapitada esperança
É assim como se fora tudo chegando
a precipitar-se de cima !
Esgueirando-se no meio de um apego cego
entre escombros. Como uma desvalida sombra
diante do meu absoluto
[ espanto
Carrega os teus defeitos agora, porque mesmo assim
ainda estou sequioso na minha solidão
pelo premência de mais um e último carinho
mesmo que impossível, mesmo que reles, torto . . .
[ em descompasso
Que foi breve, ainda que denso, exitante ainda que
de assunção reprimida . . .
Além do abismo que se expressou em todo teu eu
[ que irás levar só pra ti
© Todos os direitos reservados