Inocência


Entre vinhos, taças, licores e luzes de néon
eu deposito minhas lagrimas neste instante, e
no obstante quero que os querubins venham me açoitar,
torturem-me para que os meus tributos eu possa pagar;
são valores que deixei pelos caminhos, espinhos  
que em outros peitos eu cravei. Sentinelas de anjos
e demônios, soldados do alem a me vigiar, porque
alem mar posso avistar o horizonte, cá na praia
o sol a me bronzear... Neste dia quero me redimir,
sorverei o sabor do mel, esquecerei o amargo do fel,
far-me-ei menino assim como um dia a vida me fez,
e numa noite dessas entregar-me-ei aos teus braços
para perder a minha inocência outra vez.

 

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Jose Aparecido Botacini
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