Quero emprestar o azul cor da tarde, para pintar o meu barco
e nas águas dos seus olhos velejar
navegar pelos mares, pelos rios, tecer meu destino com fios da linha do tempo,
quero ´notícias do vento, o que foram feitas com minhas hortências, colhidas ontem do meu jardim?
Quero saber do carvalho da praça, onde ficou pendurado meus sonhos, escondidos entre os ramos
desenhado feito sombra para os pássaros pousarem.
Quero saber das estrelas no céu, rendilhadas como véu
que ilumina a eternidade, como luzem o mar da
tranquilidade, onde um dia irei morar.
Cristiane Coradi.
cris coradi
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