FÚRIAS DE UMA SAUDADE

FÚRIAS DE UMA SAUDADE



De cabaça na mão, sol nos cabelos
Puxando da água fresca e profunda
Flores de um sonho todas úmidas

Segue o poema com seus cavalos
Altas muralhas das serras
Todas marchadas em selas
Não era Selma nem era Vera 
Se não, a fúria de uma saudade.

De cabaça na mão, sol nos cabelos
Puxando lágrimas do peito fecundo
Cavalga num sonho úmido, o poeta
Flores em punho invés de espada
Cortam muralhas, segue o poema...


Texto agraciado com o primeiro lugar em (Menção Honrosa) no concurso Brasil - Portugal de Poesia do CLUBE BRASILEIRO DA LÍNGUA PORTUGUESA - BH, em comemoração aos 102 anos de Manoel Antônio de Carvalho, patrono do MAC - Casa de Arte e Cultura Manoel Antônio de Carvalho em Belo Horizonte – Minas Gerais.