O Grave de seus olhos
É o início do universo
Das coisas que lhe tocam
É tudo o que se move
No sentido de você ser
Alguém como é, onde é
E o por quê de ser
O grave de seus olhos oculta
É a faísca que levou à combustão
O sentido de tudo isso
Como se cada qual do tudo
Fosse uma partícula
Agitada pelo grave de seus olhos
Que condensa o que não podemos ver
No óbvio de seu olhar
É num sorriso breve
Que o seu universo é lançado para fora
Com a energia do sopro do dragão
Essa energia contida no grave de seus olhos
Que tem o poder de imortalizar
Ou destruir apenas você mesma
No tempo máximo e no ápice da parábola
De um sorriso breve
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença