Na verdade, o que não me falta é inspiração
Pois eu tenho a ti, dona de cachos tão belos,
De um corpo cujas curvas são as de um ribeirão.
Só o que te falta é aquele vestido amarelo...
A refletir os cachos destes teus cabelos
As águas sempre correm, sem qualquer razão,
E à beira do rio nunca paras para vêlos,
Pra saber a razão de minha admiração.
Pões a mão na água, a sente passar entre os dedos
Desta tua mão tão delicada e tão pequena.
A luz a refletir em tua pele morena...
Como em quando eu quase descubro os teus segredos
Tu sorris. Sorris pois do teu rosto moreno
Este é todo o esplendor: infinito. Pequeno.
Adolfo J. de Lima
A moreninha do rio, na verdade, é uma marca de pé-de-moleque. E a moreninha no rótulo lembra Geovana. Então...
Adolfo J. de Lima
© Todos os direitos reservados
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