Tomei de volta a esperança
num dia sem sol,
onde a chuva extremava
os sentimentos.
Tomei-a num vento frio
que assombrava os recantos da casa,
recantos do corpo,
os recantos da alma.
Tomei a esperança num dia jogado fora,
descartado como o feio e o estorvo.
Eu vi o belo na lama,
porque são tortos e esquerdos
os olhos da esperança.Agora, objeto de posse,
trancá-la ei no quarto escuro do vazio.
Não mais quero que veja á luz dos dias.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença