Do seu conversar, quando um causo se colocava a contar
Do seu jeito de se expressar,
Da sabedoria que sempre se propunha a passar,
Do caipira vivido, das aventuras,
Quem me dera algumas poder vivenciar.
Do herói que foste,
Do homem valente que procuro copiar,
Nunca se rendia e assim era respeitado em cada terra que se colocara a passar,
Do carinho cedido, do sentir-se sempre protegido,
Dos conselhos impagáveis,
Do Pai insubstituível,
Do caráter inquestionável.
Hoje ao assistir TV,
Os programas que gostava de ver,
Lagrimas começa pelo rosto rolar,
Modas de viola que tanto apreciava, me coloca a chorar,
Pois escutando a toada espero sempre seu questionar
“Isso que é musica, coisa boa de se escutar.”
Fico na ansiedade disso ouvir, e ao final de cada refrão cantado,
A cada musica terminada,
O silencio é a voz mais alta.
Mostra a saudade que ficou,
Desse caipira de muito valor.