Olho pela vidraça antiga, a rua deserta esquecida,
o silêncio impera e me desespera, ouço o susúrro do vento,
que reclama sua presença, apenas por um momento,
para afastar a dor que em meu peito resvala, me corta como navalha,
como se a dor fosse necessária, para afastar os fantasmas da terrivél solidão,
que peregrina nas ruas nuas, sem lua, carentes de estrelas
que fogem distante, radiante de vida para iluminar
minha vidraça antiga.
AUTORA CRISTIANE CORADI.
cris coradi
© Todos os direitos reservados
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