Eu estou assim sempre pensativo,
Sem sorrisos, como um calvário,
Fosse este meu sentir solitário,
Mesmo entre amigos como vivo!
E olho-me por dentro e ali vejo,
Uma sala de pedras duras e vazia,
Sem graça, escura, sempre fria!
E por fora, de festa e luz o lampejo...
A todos engana, e sigo tristonho.
Vivendo neste castelo enfeitado,
Pela luz colorida do meu sonho!
Enquanto cismando passo todo dia,
A perguntar o que faço ali sentado...
Na minha sala triste, escura e fria!
Banzo atávicoEm casa
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