ROSAS AMARELAS
Por: William Vicente Borges
 
As rosas amarelas que eu te dei
E que você guardou no livro
São testemunhas do quanto te amei
Eu te amo, digo.
 
Sei que o tempo passou
E tudo mudou demais
Estamos em outros braços
Recebendo, e dando.
Outros abraços
 
E ainda bem que não notam
Nossos sorrisos. também, amarelos
Nossa suposta felicidade, desbotada
E a cruel convivência das lembranças
Que não podem ser anotadas
 
As rosas amarelas que eu te dei
E que você guardou no livro
São testemunhas do quanto te amei
Eu te amo, digo.
 
Então segue a conclusão
De que mesmo não nos vendo
Nunca mais.
Morrerei eu com a certeza
Que amor igual a este
Não terei, jamais.
 
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Primavera de 2010