Não Acredito

Não acredito em fadas,
Nem em pessoas sinceras,
Nem em almas penadas.
 
Não acredito em dinheiro fácil,
Nem em borracha que apaga caneta,
Muito menos em um mundo com uma faceta.
 
Não acredito quando dizem
Que tudo vai mudar,
Não acredito em mim,
Quando digo que vou parar de brincar.
 
Não acredito em amor à primeira vista,
Nem em mistérios sem pistas,
Muito menos em pensamentos feministas...
Não que eu seja um porco chauvinista!
É... Existem coisa que não devem ser discutidas.
 
Eu não acredito nem no que acredito,
Só acredito no inacreditável...
Mais que pensamento lamentável.
 
Acredito em outras vidas,
Ou em porre de bebidas.
Eu acredito na morte,
Que, por sinal,
É uma falta de sorte,
Ou pode ser um bem mais forte.
 
Eu acredito que sou sarcástico,
Acredito na minha ironia,
Que da vida quebra a sua agonia,
Que nada mais é,
Que uma grande mentira.
 
Por fim, acredito no paraíso,
Por que, se eu não acreditar,
Para onde raios eu vou?