68 - A VIDA DE UM POETA

68 - A VIDA DE UM POETA

AUTOR: MARILTO LEMOS   
 
A muito tempo daqui sai
Com destino a uma cidade
Levando por companhia
Uma viola e uma saudade
 
Uma caneta e um caderno
Pros versos que são eterno
Na viagem eu escrever
Pelas estradas desta vida
Sem ao menos ter guarida
Tanta história pra dizer
 
Já passei fome já passei frio
Em São Paulo e até no Rio
Pelos meios do perigo
Sei dizer o que é a estrada
Mais nunca me ouve nada
Porque Deus sempre está comigo
 
Ele é meu tudo, é minha sorte
Já desafiei a morte
Por esse meu Brasil a fora
Muita história já me envolveu
Mais nada me aconteceu
Porque não foi a minha hora 
 
Já peguei sol, já peguei chuva
Peguei reta peguei curva
Já virei a madrugada
Com uma viola e sem dinheiro
Por esse chão brasileiro
E não dispenso uma namorada
 
É assim a minha vida
Como a vida de um poeta
Sofre tanto mais não desiste
De alcançar as suas metas
 
Já enfrentei um bom granfino
Com o meu jeito de menino
Querendo me por pra trás
Eu sou humilde eu sou do mato
Mais as coisas que eu relato
São coisas que a vida faz
 
Já levei muita alegria
Em forma de poesia
Numa festa de peão
Com os versos que eu mesmo fiz
Todo povo pedindo bis
Foi a maior satisfação
 
Pra fechar o meu poema
Sempre busco o melhor tema
Numa frase tão bacana
É assim que o verso gira
Mais a fonte que me inspira
É São Francisco de Itabapoana
 
 
 Poesia Sertaneja criada em   05 de Julho de 2005

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