CHUVAS


A chuva qual concerto
Suave como as lágrimas de agora
Cá pergunto o pranto da chuva
Qual motivo teria se é abandono
Ou chora ela de solidão?
mas quem ,saberia seu pranto,
Se apenas a noite,abriga as almas
Desconhecidas ?
Quem deveras se importa?
Se soubesse esta chuva
Do olhar que assiste,a sua decadencia
Em sua palidez corava-se,
Não queria o destino
De vidas,tecida em prantos
E de tantos é dor que adormece
Uma prece ,silente
Traduzida nas lágrimas,que as rosas pensam
Na alvorada,serem apenas o orvalho da madrugada
Mas que ainda sonha com a eternidade
Haveria ainda de chorar?

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