Espumas flutuam sobre ondas que bordam o mar.
Ventos abraçam nuvens, que tontas, se põem a dançar.
Árvores se refrescam na aragem da tarde morna...
O rio não pára, nem para olhar a montanha que o contorna...
Ninguém vê a minha dor. Ela parece não existir,
mas meu corpo treme de frio
e de horror.
Sonia Santos
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