Fingindo
De repente, uma pequena luz alumiou uma manhã sonolenta.
Na árvore inerte e silenciosa veio um pardal,
saltitante e barulhento!
A água da torneira filtrou as cores,
como um cristal...
Um negro, forte... perfumado...
Pena que é só um café!
Ah! tantos pretextos para pequenas felicidades.
E ilusões fáceis de criar, para me enganar, me seduzir...
Estou de novo, inventando possibilidades,
para fingir que sou feliz...
Sonia Santos
© Todos os direitos reservados
© Todos os direitos reservados