Versos livres II
Libertar versos... Sim!
Faça deles, o corpo e alma de poeta,
faça do verso,
a sua irrefutável verdade!
Liberdade, mesmo que tardia já diziam.
Que seja ela na hora certa, onde se faz
Necessária a fusão criatura-criador,
E nela se consuma o sentido que por nada
Nem por ninguém será extinto.
“Existe uma verdade soberana?”
“Existe soberania?”
Soberania de verdade?
(…)
Versos são livres,
como é poeta.
(...)
E como poeta,
Que direito tenho eu,
Temos nós,
A não ser deixar versos ao relento,
Embasados no vento que os propagam,
Sem nossa tola vontade a vos guiar.
“Verdades são presas então?”
“Verdades tangíveis talvez, mas não as versadas”
Verdade é livre!
Sem questionamento sobre o que é.
Apenas verdade é...
Mesmo que seja apenas verdade conveniente.
Liberdade é viver a sua verdade,
Demonstrando sua alegria em nela crer,
E por assim dizer,
Deixar tudo que é incerto de lado.
“E todos que morrem por suas verdades?”
Que sejam lembrados com saudades!
Ao menos não morrem por mentiras.
Morrem pelo que acreditam,
mesmo que seja pífio ou errado,
aos vossos olhos julgadores.
E quem consegue julgamento neutro,
Dentro de um espaço tão pouco
Explorado, onde nada nem ninguém
Se dá conta, do quanto essa razão em viver
Sem saber o que fazer ou ao menos ter
Decência em tomar partido e
com seus ideais padecer,total insensatez.
“Em que acreditar então?”
Em que não acreditar? - Não sei!
Acreditar livremente em sua verdade,
fazer deste,
o seu caminho!
Versos livres,
são nossa verdade!
Verdades escritas,
são nosso destino.
Poéticas verdades,
sonhos nossos,
diferentes verdades,
todas reais!
Somos cavaleiros que usam palavras,
mas nem todas trazem paz.
“Eu acredito no fim, onde temos todos os recomeços”
Tua, minha, vossa verdade,
assim é o ciclo da vida,
assim propagamos o que somos,
dessa maneira somos verdadeiros.
Siga o caminho de sua verdade,
faça valer sua vida!
“Vale menos uma vida enganosa, do que uma morte verdadeira.”
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