Se eu não resistir à tempestade
Que me assola e que me estraçalha o peito
Vou cair, mas antes procuro um jeito:
Vou tentar segurar-me na saudade.
Vou buscar ter sustentabilidade
Nos momentos felizes que vivemos.
Se eu sentir que não mais nos merecemos
Buscarei esquecer os dissabores,
Guardarei com paixão somente as flores
Do passado que um dia nós tivemos.
Campina Grande, julho de 2010.
Alfrânio de Brito
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