Sempre gostei das coisas simples,
Apaixonei-me por um carrinho de madeira,
quando criança, já adolescente me
Apaixonei por um livro de poesia de Bandeira
Adulto o Marxismo me fascinou.
Sempre gostei das coisas que tive,
Mas amar sempre amei as coisas que nunca tive
Hoje estou velho não sinto o espaço em que encerro
E nem as linhas que projetei
Amarei a eternidade santa e nua
E não há terei.

Evandro S. Lopes
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