Sonhei daquela vez como se fosse fácil
E vi no céu da noite um tapete simples
Os fios entrelaçados num romance prático
Manchado de estrelas com contorno mágico
Na lua pálida o sorriso do gato
Que foge sempre que a coisa fica preta
Me lembra seu sorriso de canto de lábio
Mas eu diria o seu ser mais iluminado
Contorno das árvores no relevo firme
Escada de madeira na tela do circo
O nariz de palhaço na face rosada
E nos olhos duas lágrimas tristes
No rio arrependimento com suas margens frágeis
Desembocando na foz da comédia fatídica
A garrafa de lado com gotas de álcool
Sonhei daquela vez como se fosse prático
E vi no céu da noite um tapete mágico
Os fios entrelaçados num romance simples
Manchado de estrelas com contorno fácil
Escada de palhaço do nariz rosado
A face de madeira na tela do circo
E nos olhos duas lágrimas frágeis
No rio arrependimento com suas margens tristes
Com gotas de álcool no sorriso de canto...
Inspirada pela canção do Chico Buarque, escrevi esta poesia, para todos os bêbados turrões que conheço.
Aceito Críticas :)
© Todos os direitos reservados