Duas mãos
Uma procura a outra
Desconhecidas, mas se tocam
Seguem, pretendendo-se despercebidas
De longe, eu vi o rápido encontro
E fui até ele, e o desmascarei
As negativas de sempre
Como todos os homens
São tão comuns, tão ordinários
Tão previsíveis, tão cansativos
Esgotam pela obviedade
Para quê perder tempo?
Minha vontade é partir
Partir novamente
Recomeçar, mais uma vez
E nunca olha para trás
Contruir tudo novo
De novo, de novo
Quem sabe...
Mais sorte na próxima?
Miriam Azevedo Hernandez Perez
© Todos os direitos reservados
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