(ao amigo e poeta Rodrigo Laino)
Quando o Poeta numa caneta pega
Faz dela o próprio coração
Quando o poeta senta e escreve
No apogeu da emoção
Ele sou eu, é você, é a nação!
Chora lágrimas azuis derramadas ao papel
São sentimentos derramados
Diretamente das mãos pelos céus!
É dotado de fogo e paixão,
Nacionalismo, fúria, religião!
E quando o poeta escreve
Ele sou eu, é você, é a nação!
São sentimentos acumulados, engaiolados
Destinados, pelas mãos do poeta,
À libertação!
Proclamas, Poeta, Proclamas!*
Chora no papel suas lágrimas de sangue!
Proclamas, Poeta, Proclamas!
E faz da poesia um infindável tanque!
Proclamas, Amigo, Proclamas!
* Proclamas - Título do livro das poesias de R.L.
Remilton Martins
© Todos os direitos reservados
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