Suave o farfalhar das folhas

Como harpas que o sol dedilhasse

Alquímico, indo encontrar as bolhas

De água, e em luz, as transformasse...

                                E brilhas no orvalho da manhã sagrada

                                Que aguarda, desde sempre, nosso despertar

                                E o cantas de alma iluminada,

                                Na orquestra dos que vivem de amar...

És um na festa de harmonia

Onde somos tons, uníssona alegria,

Para o pulsar da vida, infinita...

                            Cantam os anjos, dançam os astros

                            E os seres, em êxtase, vão nos rastros

                           Do Supremo Ser e de tudo que lhe habita...

Fiz este poema inspirada pelas idéias do poema "Utopia da Morte", do poeta Murilo Celani Servo.
Interpretei seu poema como um olhar para a vida que pulsa infinita, além do que chamam morte.

(Sou infinitamente agradecida, querido amigo!)
Ananda
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