A INFÂNCIA ROUBADA
A criança que era toda
Contente, inocente
Passava o tempo a brincar
No mundo todo seu
A menina no seu idílio
Na sua ingenuidade
Só pensava estar no
Canto do seu lar
Não sabia a criança
No seu ser pueril
Que havia goteiras na casa
Não sabia que existia
Corações atrozes
A menina foi ferida na
Sua inocência tornando-se
Insociável, desolada
A menina cresceu, mas
As marcas da infância
Subsistiram
José Marcos di Ayres
© Todos os direitos reservados
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