Faça-me crer mais uma vez nos dias
Em que a esperança era a tônica
Das nossas vidas
Catapulta meus sentidos
Em busca dos que já fomos
Do que eles já foram
Do que podemos ainda ser.

Descansa nos meus braços
Paixão divinal da eternidade
Me permite mais uma vez
Sentir teu cheiro de mulher
Acalanta meus sonhos depois do amor

Que soem trombetas angelicais
Que venham a mim os pensamentos mais loucos
Permita-me tudo
Embrenhar-me pelo teu corpo
Suado, suando
Exalando o odor da paixão

Paixão que nunca morreu
Que nunca morre
Que se renova a cada manhã
Mesmo na tua ausência
Me deixa voltar
Me deixa ser o que fui
Seremos felizes
Como sempre fomos.

Para os amantes, valem todas as regras, mesmo que a vida eo amor não as tenha ...

São Gabriel, 14 de junho de 2005