Prova de amor.
A chuva forte desce até o forte.
Inundando o solo da terra que nos abraçou.
Os rios trasbordam com todo seu furor.
A mãe terra cansada desolada...
Abre sua garganta faminta de vingança.
Contra todos lança sua fúria.
 
Faminta engole suas vitimas.
Os morros vêm abaixo à véspera festiva.
Antes terra mãe gentil, abrigavas os filhos amados.
Que paga te deram os homens fortes que em teus seios
Alimentastes.
Hoje devastadas seus rios mortos e imundos.
Pedem socorro ao mundo.
 
Há! Terra querida que me deste o sustento para vida.
Mesmo com toda sua ira não te tornas vilã.
És grande vitima de um povo ambicioso.
Que dera as chuvas pudesse te lavar limpando-te novamente:
Para que em teu leito os filhos dos meus filhos pudessem um dia como eu brincar.
Quem dera em nossa consciência o amor voltasse á morar.
Assim tua floresta nunca mais ire amos desmatar.
 
Quem sabe neste natal ao enterrarmos nossas vítimas.
O amor venha nos tocar abrindo os corações e mente perdida.
Para por nosso planeta tentarmos salvar.
Para nossos crianças possam de ti desfrutar.
Resta-nos a esperança se em Deus confiarmos.
Ele que comandas o céu rege a terra e dominas o mar.
Que possa neste natal as vitima das águas consolarem.
E nossa culpa perdoar.
Restituindo o amor e que de toda ambição venha nos libertar.
Que o amor e misericórdia, a paz, em todos os lares venham reinar.
As vitimas das enchentes possam nos perdoar.
 

Rázia santos
© Todos os direitos reservados