“Há muito mais do que nada, na insignificância concreta de um lugar qualquer:

Como o sim é mais do que três letras e não destrói corações,

há muito mais do que nada, em nada qualquer,

de um  sentimento sem importância.

Como até mesmo no silêncio se ouve sons,

como as batidas do coração e as flechadas na alma,

no nada vazio da mente há muitos sentimentos,

há muitas decepções.

Há muito mais do que nada no nada silencioso do teu olhar e isso,

nada nem ninguém pode explicar”.

Marcos Cunha
© Todos os direitos reservados