Temo ver que o ser humano cada vez mais sozinho e que não a nenhuma salvação no caminho.


 
Que a fome que hoje nos atingi não é a fome de comer e sim a vontade de ser, e para esses os sonhos se foram como em mais um entardecer.
 
Pessoas passam e nem olham aquele ali deitado na marquise do teatro...
 
Como se fora parte da decoração é apenas uma parte a ser varrido, como se fosse um papel de bala jogado ao chão.
 
Em outras vezes são parte do monumento que os vemos como cinza do concreto, montando a grandiosa edificação.
 
Sua necessidade não se vê, se disfarça na sujeira, carregando nas costa castigada pela decepção de uma vida que em algum curso desarrumado se fez traída pela ocasião.
 
Quem é o responsável? 
 
Esse mundo de capitais marginalizado onde nada vale mais do que o poder?  
 
Nosso próprio descaso que por olhar para o umbigo não vemos quantos e quantos se tornam mendigo?
 
E assim os tratamos muitos já os tem como artes vivas que estudam seus comportamentos como críticos especialistas, nada farão, pois a arte que ali esta não pode se colocar a mão.