Um dia deixo isso e vou embora, não se agüenta o nada para sempre, ele desgasta, ele nos leva à demência, os sonhos se vão e o que temos é um dia após o outro, não da para lidar com esse ritmo o que me espera é a loucura, a insanidade que a porta bate.
Tento ser algo e me mostrar, mas parece que uma nuvem negra esta sempre a minha frente, e o que me vê sempre acha que não estou lá, tudo que se faz a vida deixa a desejar, nada tenho e tudo incomoda se esta. O que farei se nesses dias o sol brilhar, O que farei se o frio vier a incomodar. Nada a para se fazer se não a vontade de deitado ficar e mais um dia ver o tempo que não perdoa e em passos largos só tende a passar.
Com esse ritmo e sem sonhos a vida que deveria setenta anos durar, se acaba em trinta e poucos por nada haver para isso modificar. Vida simples de quem nasceu grande não combina. Toda sabedoria que armazenei, de nada proveitoso vi virar. Mas como tudo só termina quando acaba. A historia ainda não foi encerrada, e tomara que mude e me lembre de que esses dias que vivi só servirá para que eu saiba que, do nada pode renascer um novo sentido para viver, e com isso os sonhos retornam, e a vida que um dia foi de lado deixado, se torna o bem mais valioso a ser cuidado.
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