Onde chegaremos em nome de Cristo

Estando em uma roda entre conhecidos me deparei com uma situação de casamento nos moldes cristão. Achei aquilo muito bom, pois vejo que muitos ainda pensam em constituir uma família sólida nos ensinamentos cristãos, mas uma coisa me fez ficar espantado, uma frase colocada no convite “Traje Social Fino”. Senti-me um tanto ofendido não por mim e sim por aqueles que estavam sendo excluídos dessa classe e conhecendo os noivos eles mesmos não vinham de uma elite e sim eram filhos de pessoas que lutaram muito para dar uma vida digna e não soberba para eles.

Sei que casamento é um evento pessoal e se convida o que se quer, mas me pergunto ao fazer acepção de pessoas será que o próprio Cristo havia sido convidado, não acho que ele tenha traje social fino, pois ele mesmo se fazia estar sempre no meio das multidões e dos mais humildes.

 

Isso é o que me aflige hoje temos medo de uma pessoa que para em nosso portão pedindo um pedaço de pão, muitas vezes dizemos não por eles estar com roupas surradas muitas vezes doadas. Pedindo para matar a fome dos seus que lhe pede algo e o que recebe é um não posso comprar. Imagine como fica o coração desses pais tendo que dizer o não aos filhos queridos, é uma navalha afiada que corta o coração fatiando-lhe, e isso vai esgotando a vontade de viver desses pais.

 

E na realidade os que se parece mal caráter são os que tiveram direito a educação, são aqueles que tem trajes finos de muitas grifes famosas que não passam de capas para esconder um caráter ambicioso. Como diria Cristo são arvores secas esperando o vento forte para serem arrancadas.
 
Cristo quando falou sempre estava em defesa daquele que não tinha e ao dizer amai o próximo, disse divida o que tem, pois se dividirem a felicidade terão com quem dividir a tristeza também. E vemos que é o pobre aquele que ajuda outro pobre, divide até o que não se tem, come a metade e da à outra para não deixar o outro perecer.
 
É hoje entendo melhor a Cristo ele sendo rei se fez o mais humilde na multidão, mostrando que desse mundo levamos aquilo que fomos e não os bens que conquistamos.