Provo agora uma sensação de opressão,
de um desgaste profundo,
de uma satisfação infeliz,
estou prestes a dormir,
engolir todo esse vazio,
não podendo barrar a solidão,
convivo com a angustia então.
Eu prefiro não entrar em detalhes,
não estou em condições de me arrancar palavras,
não vou forçá-las, seria violar-me.
Estou com todos os meus movimentos conferidos, atados.
Eu também sinto tanto medo de tanta saudade.

Em casa, 10/04/05