Meu amigo fiel, meu companheiro
De andanças constantes e acirradas
Bebedeiras, rompendo as madrugadas
- Quando até me servias de escudeiro.

Protegias a mim e ao meu dinheiro
Garantindo o sucesso das noitadas
De canções e poesias, recheadas.
- Meu amigo constante e verdadeiro!

Mas um dia eu tombei “sem um vintém”,
Procurei ao redor, não vi ninguém.
Solitário, chorei a tua falta...

Eu nem ouso pensar que me enganavas...
Mas, amigo, onde é que tu estavas
Quando as luzes fugiram da ribalta?


Campina Grande,outubro de 2008.

Alfrânio de Brito
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