O horizonte interrompe o sol
que exibe-se ao meio
no fim da tarde.
O ar morno espalha aromas
que lembram distâncias,
que simbolizam prazeres.
O coração se enche de paz
e distrai um pouco os pensamentos.
As pessoas desaceleram seu ritmo,
seus horários, sua urgência.
Guardam seus problemas,
escondem suas preocupações
e adiam seus medos.
É hora de parar.
E toda a agitação do dia
dá lugar a movimentos mais lentos.
Pode-se notar no ar
uma expectativa inconsciente
e coletiva de que
as coisas poderão
se resolver depois.
O fim do dia é sempre
momento de reflexão.
É quase inevitável a sensação
de que algo chega ao fim.
E, nesse momento,
a poesia inesperada tem lugar
no coração de quem ama a vida.
Grata pela visita!!
Sejam sempre benvindos!!!
Roberta Marcon
© Todos os direitos reservados
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