O inverno de Cândida!
O vento gélido corta as faces de Cândida;
Cândida nasceu, cresceu e se desenvolveu;
Com sonhos.
Parada, olhou o horizonte e viu o que alcançar!
A sua frente, as geleiras intrépidas...
Precisava atravessá-las;
Um caminho de subidas e descidas;
Cândida caminhava
Um frio incessante penetrava seus poros, cortava sua pele, penetrava seus ossos!
O frio continuava...
Em alguns momentos já não avistava o objetivo a ser alcançado!
Estava no baixo,
Parava...
Chorava...
Duvidava... Mas ao mesmo tempo...
Descansava e se renovava!
Caminhava e caminhava.
Cândida sonhava!
Subia novamente...
E a vista se revelava...
O que sonhava novamente avistava.
Cândida sonhou,
Caminhou,
Subiu e desceu,...
Parou...
Chorou...
Mas ao descansar... Lembrou o que sonhou!
E acreditou
Enfim, Cândida chegou!
Muitas flores avistou..
É primavera...
O inverno de Cândida acabou!
Tania Malheiros
Esta poesia foi inspirada por Candida, meu pseudonimo!a noite, apos um sonho!
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