Há possuidor amor que eu resisto!
Num angelical semblante me transforma a face!
Estes olhos que me ferem! Mais que os astros,
Brilham... por cuja luz suspiro tanto.
Frio e mudo ti oculto! amor... Forjo a verdade.
Esta voz insultadora o coração treme... E este,
Temor desfeito em vento, calado sonda meu pranto...
E o meu desejo meu amor não prive...
Terno e cioso, singelo amante.
Hó grande razão me ilumine!Que o amor por ti não vença.
Sensível e piedoso aféto me suaviza... O lábios! Cujo riso,
A paz me tira.
A noite amiga... Cubra-me com seu manto! no lúcido,
Momento que solto os pensamentos.
Que o amor benigno me ascenda o lume!
De fartar meu coração tão desatento...
Hynes Margarida de Oliveira
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