Será que tem que morrer?

 
Será que tem que morrer?
 
 
Um amor que deve morrer e não morre,
Simplesmente ele vai e renasce das cinzas,
Que vieram do fogo de uma paixão linda,
E vai e vem e o coração ainda consome.
 
Como matar um amor assim que renasce,
Que dentro de nós mesmos ele brota sadio?
Tirar o coração resolveria este impasse?
Ou ensinar ao coração a ser um ser vadio?
 
Como matar um amor qual raiz profunda?
Há esperança de ele mesmo se suicidar?
Ou a distância enfim o faça se perder?
 
Talvez no silêncio ele enfim se confunda,
E aí finalmente ele deixe de atormentar.
E aí finalmente eu possa voltar a viver.