Não existia a morte
Mas nada era imortal
O som suspirava em si mesmo
O fogo ardia por dentro
A profunda eternidade era efêmera
O tempo ainda queria nascer
E a existência não passava
Pois não vivia
Tudo era um, o um era nada
E o nada... não havia quem definisse...
Trevas sem escuridão
A luz num oceano
Tudo se escondia
Nada se procurava
Um primeiro sopro, o vento esperava...
Ainda não havia direção, nem meta
Não era um lugar
Era um quando sem relógio
Amar era um presságio...
Gê Muniz
Gê Muniz
© Todos os direitos reservados
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