De tudo, és um pouco mais;
da vida, o concreto e o indefinido,
da inspiração és o próprio verso,
do infinito, o universo,
de todos os limites, a ponte
pra se alcançar o tarde e o longe.
Das manhãs de sol és luz
que a tudo ilumina e conduz;
da alma que chora és lágrima
que umidifica e abraça
abrindo clareiras, lavando onde passa,
suavizando íngremes jornadas.
És remédio pra dor, és calor,
a essência da pureza, nascente da beleza,
o motivo maior, o imprescindível,
a razão e emoção
unidas, em feliz comunhão,
a simetria , harmonia, poesia...
És o gládio pacificador...
És o Amor!
(Carmen Lúcia)
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Não crie obras derivadas dele