Eu vivi
É hora de aceitar?
Resignar-se?
Aceitar as diferenças
as indiferenças e as mudanças sem pestanejar
em nome de uma felicidade maior que virá?
(Aí eu digo)
“Ei! Vou guiar o meu destino...
Se me recomponho não é pura sorte!
Tudo bem se não for muito lá o certo
Eu posso, devo fazer"
Então se preciso em cacos eu definho....
Olho-me e vejo cinzas....
É que pra me livrar dessa dor tão forte
faz parte sentir essa tristeza
que me engole e me consome
Tristeza que dói feito a dor da morte
Vem o nó fincado na garganta
o peso do peito a desabar
lá dentro
morri.
Depois...
começo a juntar os cacos
Os pedaçinhos meus aqui
ali...
meus pedaços lá fora
Pensando bem
está até fazendo algum sentido agora
Eu vi um brilho imenso
e tudo fez ressurgir
Sinto que foi o melhor
aceito por que entendi
Passei, amei, sofri...
(...)
Renasci.
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença